Integrar ou Interoperar? Os desafios e avanços tecnológicos na área da Saúde

O conceito de interoperabilidade está fortemente presente no setor da saúde. Tecnologias inovadoras garantem mais eficiência nos processos de trabalho.

A utilização da tecnologia da informação no setor da Saúde tem contribuído efetivamente para agilizar o acesso à saúde pública e privada no Brasil, garantindo mais inteligência nos processos. Investir em estruturas digitais eficientes é um fator primordial para oferecer atendimento de qualidade à população. O mercado está passando por uma revolução e a presença de tecnologias inovadoras tem pautado constantemente as discussões da área.

Diante do cenário exposto, duas palavras merecem destaque nos debates ligados ao setor: Integrar e Interoperar. Mas qual a diferença entre elas?

No mercado de tecnologia, integrar sistemas é possibilitar que um sistema envie informações a outro, sem que eles necessariamente interoperem. Significa transformar informações (dados) de um sistema para o outro, para que os mesmos possam utilizar estes dados dentro de seus processos.

Para que sistemas diferentes possam interoperar, é necessária a existência de um padrão no modelo de troca de informações. Através de uma padronização de informações (dados) de forma central, organizada e reconhecida entre dois ou mais entes (sistemas) diferentes (sendo estes informatizados ou não), torna-se possível disponibilizar e/ou compartilhar as informações de forma transparente e eficaz. Com este conceito elaborado e funcional, quaisquer sistemas que necessitem de informações um do outro, conseguem, através de um barramento, utilizar estes dados, obedecendo seus próprios padrões e ao mesmo tempo, atualizar estas informações para uso em outras plataformas.

Nesta linha, a informatização dos sistemas de saúde é uma premissa básica para a interoperabilidade. Mesmo com todas as iniciativas promovidas em nosso país, tanto na saúde pública quanto na privada para alcançar este modelo, ainda temos um cenário incipiente do ponto de vista clínico, sendo mais estabelecido sob o ponto de vista administrativo, por exemplo. Entendemos que há um vasto caminho para transcendermos e alcançarmos todas as vantagens que se podem obter através da adoção deste padrão para o mundo da saúde.

Nos últimos anos, as comunidades médica e de tecnologia em saúde vem desenvolvendo um padrão de informação clínica que já é amplamente divulgado, adotado e utilizado em outros lugares do mundo, tais como Europa, Estados Unidos e Oceania. A implantação deste modelo visa estabelecer um conceito para a criação de um Histórico Clínico Digital, que é a coleta de todas as informações de saúde referentes a determinado paciente, também conhecido como “rastro digital”, dado extremamente relevante para a assistência. O caminho para o alcance da interoperabilidade passa primeiro por criar condições para que ela aconteça de forma natural e não imposta. Ainda há muito o que discutir e trabalhar sobre o tema. Vamos em frente.

 

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